31/12/2007
29/12/2007
28/12/2007
25/12/2007
20/12/2007
Fins
Resumo traduzido em português
Como escolher os fins certos :
É certo que há centenas de variações de templates de fins mas podes estreitar a tua escolha até uns três ou quatro estilos básicos .
Combinar as seguintes categorias com o teu peso e a pressão que causas na prancha podes tirar uma ideia de como estes modelos se comportam nas manobras.
Base larga, extremidade estreita: Geralmente para surfistas médio-leves ou surfistas mais leves que gostem de puxar com bastante forças os seus snaps . Na maioria dos casos, é ideal para quem quer sentir o seu surf muito solto no topo da onda, de fazer snaps rápidos e fechados.
Conclusão: Fins com base larga e extremidade estreita adicionam drive à velocidade e torna a prancha solta mas controlada.
Base larga, extremidade larga: São fins para surfistas grandes e pesados, que usam muita pressão na prancha. Geralmente considerados os fins com mais drive usados em ondas mais cavadas e profundas.
Conclusão: Fins de base larga e extremidade larga a prancha ganha projecção e fica mais presa.
Base média extremidade fina: Para surfistas leves e médio leves que preferem snaps e gostam de soltar o tail nas manobras.
Conclusão: Base média e extremidade fina permite sair rapidamente das curvas e torna a prancha muito solta.
Base média extremidade larga: Muito usado por surfistas de peso médio que gostam de sentir a prancha solta mas que continuam a querer muito drive. Este modelo permite projectar a prancha a partir do bottom da onda , partir em direcção ao lip e efectuar um enorme rasgão.
Conclusão: Na maioria dos casos estes fins cava mais profundamente as curvas mas desliza menos, o que é mais fácil fazer com uma extremidade mais estreita.
Fins traseiros: As quilhas dianteiras desempenham um papel de liderança propulsora, o que a quilha posterior complementa esse papel de propulsão, variar a sua configuração é um excelente modo de experimentar vários tipos de sensações numa prancha.
Para fazer com que uma prancha fique mais solta em ondas pequenas, coloca-se um fin mais pequeno, para ondas maiores ou cavadas aplicas o inverso.
Boas Surfadas
Shaper : Ivo Afonso
11/12/2007
Tutorial da ondulação
Fundo do mar determina qualidade das ondas para o surf
Surf - Um dos itens mais fundamentais para a prática do surf é a composição dos fundos do mar. Eles influenciam na qualidade da formação das ondas e o conhecimento deles por parte dos surfistas garante um melhor desempenho nas manobras e pode evitar muitos acidentes. Existem os fundos de areia, de pedra e os recifes de coral, sendo que cada um é encontrado em regiões específicas de Portugal e do mundo.
Fundo de Areia - É formado por bancos de areia que se modificam de acordo com as correntes e ventos. São cercados por valas, que ajudam ou não na boa formação das ondas, quando estas estão com pouca força. Essas valas são buracos ou correntes onde a água é empurrada pelas ondulações para a praia, retorna ao oceano, ficando entre dois bancos de areia.•
Elas são excelentes para os surfistas, pois os ajuda a chegarem com mais facilidade ao outside, porém são prejudiciais aos banhistas, causando inúmeros afogamentos devido a sua força.
Fundo de Pedra - Surgem perto de encostas que se originam no mar. São fundos constantes que dependem exclusivamente de uma boa ondulação, vinda na direcção certa. Em certos lugares, mesmo longe das encostas, existem cúmulos de pedras no meio das praias que também fazem ondas de boa formação.
Recifes de Coral - Este tipo de fundo pode ser classificado de duas formas: os que se formam longe das praias e o que se forma a partir da praia. Nos recifes de corais que se formam longe das praias, as ondulações encontram paredes de recifes, fazendo com que as ondas quebrem longe da praia e acabem nos canais (valas). Elas dependem de um conjunto de factores para que se tornem realmente boas. Picos como Pipeline (Havai)
Já o fundo de coral que se forma a partir da praia ou de fundos muito rasos, formando pequenas ilhotas, que pela proximidade entre um arquipélago e outro, qualquer tipo de ondulação e vento proporciona ondas em picos que muitas vezes só podem ser alcançadas por barcos. A atenção deve ser redobrada com a variação das marés, pois, em caso dela baixar, pois quando expostos, os corais que são muito afiados e ficam perigosos podendo causar graves ferimentos.
09/12/2007
Mundos diferentes...
Não, o ser humano não é apenas e só algo que deambula por este planeta construindo e destruindo. Somos muito mais, assumimos formas e sentimentos que nos levam a viver por eles e para eles. Somos matéria, pensamento e sentimento. Temos pouco tempo de vida comparado com todo o universo e temos pouco tempo de vida para completar tudo aquilo que sonhamos fazer. Hoje faltamos com o nosso corpo, faltamos com a nossa cabeça e todo o universo que ela encerra. Faltamos a todos eles com os elementos que nos alimentam, não nos damos prazer, não nos damos tempo, não nos damos contemplação, não nos damos aos outros, não nos damos olhar, não nos damos dormir... Vivemos com garantias que para outros mundos são luxo ou inatingíveis, temos hoje como comprar, enquanto para outros apenas têm como sonhar, temos assimetrias... Questiono-me, se temos mais que outros, então porque os outros dão mais de comer à alma que nós?
07/12/2007
04/12/2007
Uma bela surfada...
-Então como está o mar?
-Estão altas!
Nem pensei duas vezes ligo para o Mário, e para o jerikó , pegámos nas pranchinhas e lá fomos nós, chegamos ao spot e deparamo-nos com uma brisa de offshore e umas linhas perfeitas, perguntávamos uns aos outros:
-É aqui que ficamos?
-Claro que sim!
As imagens falam por si!
30/11/2007
29/11/2007
25/11/2007
Evolução / Inovação
É dado adquirido que só é possível o nível de surf existente devido à pesquisa, experimentação e inovação nas formas das pranchas, tento a relação shaper-surfista-prancha um papel determinante nesta evolução. Contudo esta pesquisa, experimentação e inovação é condicionada a um senão: é feita com base em pequenos ajustes no modelo thruster. São pequenos marcos condicionados a uma forma pré-definida.
Então e outros modelos? Não estão também as twins a evoluírem? As longboards, malibus, etc? Sem dúvida que sim. E é aqui que começa a surgir a resposta à nossa questão.
À semelhança do design (moda, comunicação, gráfico, etc.), também o surf recorre ao revivalismo. È hoje muito utilizado, ao nível do design gráfico, elementos vegetalistas barrocos, assim como manchas abstractas do futurismo soviético e tipos de letra dos anos 70-80.
O que quero dizer com isto é que o surf também recorre a revivalismos para a seguir virar mais uma página na evolução. Este fenómeno surge quando as evoluções e descobertas já não alteram só parcialmente o modelo existente, mas, já adivinham que é possível partir para algo mais estrutural e totalitário. É quase como que um medo de dar o passo em frente e refugiamo-nos no passado, que no fundo só nos serve para reaprender e ganhar forças para avançar.
Hoje, olhando para o fenómeno “retro” e sua crescente aderência e fabricação, levam-me a questionar se de facto não estamos a entrar nesse retrocesso. Se de facto não estamos a tentar absorver ao máximo aquilo que é a essência do surf para depois, de alma cheia, darmos o passo em frente.
No entanto não é só este retrocesso que me leva a questionar, são também figuras como Timmy Curran, Dane Reynolds, Kelly, Jordy Smith, Taj, entre outros, que todos os dias batalham para aperfeiçoar tecnicamente o seu surf mas também para inventar novas manobras, que fazem a ideia de a thruster ser o limite parecer… retro.
22/11/2007
Criação harmoniosa....
Dia a seguir da tempestade...
20/11/2007
Dia de tempestade
-Hummm o vento está de sul (onshore), onde irei dar uma surfada matinal antes de começar a shapear?
Albufeira? Não sei.
Fui até a fabrica e deparo-me com duas pranchinhas nos tripés prontas para o acabamento final, sigo até a sala de shape olho para todo aquele cenário e a ressaca de shapear já começava a fluir nas veias, apenas tinham passado algumas horas do ultimo shape, agarrei-me logo ao polurietano , viciado e ressacado comecei logo por dar forma a uma 6'1" round tail, uma prancha de 18 1/4" por 2 1/4" .
Olhei para o relogio e sem resistir a dar uma surfada nem pensei duas vezes ... eu sou um Plâncton e o mar para mim é vida.
Hora da surfada.
Aqui vou eu ....
16/11/2007
05/11/2007
24/10/2007
Plâncton Surfboard
Agradecimentos
Shaper:
Ivo Afonso.