30/11/2007
29/11/2007
25/11/2007
Evolução / Inovação
Qual o maior marco? A invenção das thrusters ou a utilização da fibra enquanto material base? Nenhum deles? Debruço-me sobre uma questão, para mim, mais pertinente e actual: o que antecede e define o marco de viragem da evolução? Esta questão surge a propósito de algumas observações e questões sobre a actualidade da prancha de surf.
É dado adquirido que só é possível o nível de surf existente devido à pesquisa, experimentação e inovação nas formas das pranchas, tento a relação shaper-surfista-prancha um papel determinante nesta evolução. Contudo esta pesquisa, experimentação e inovação é condicionada a um senão: é feita com base em pequenos ajustes no modelo thruster. São pequenos marcos condicionados a uma forma pré-definida.
Então e outros modelos? Não estão também as twins a evoluírem? As longboards, malibus, etc? Sem dúvida que sim. E é aqui que começa a surgir a resposta à nossa questão.
À semelhança do design (moda, comunicação, gráfico, etc.), também o surf recorre ao revivalismo. È hoje muito utilizado, ao nível do design gráfico, elementos vegetalistas barrocos, assim como manchas abstractas do futurismo soviético e tipos de letra dos anos 70-80.
O que quero dizer com isto é que o surf também recorre a revivalismos para a seguir virar mais uma página na evolução. Este fenómeno surge quando as evoluções e descobertas já não alteram só parcialmente o modelo existente, mas, já adivinham que é possível partir para algo mais estrutural e totalitário. É quase como que um medo de dar o passo em frente e refugiamo-nos no passado, que no fundo só nos serve para reaprender e ganhar forças para avançar.
Hoje, olhando para o fenómeno “retro” e sua crescente aderência e fabricação, levam-me a questionar se de facto não estamos a entrar nesse retrocesso. Se de facto não estamos a tentar absorver ao máximo aquilo que é a essência do surf para depois, de alma cheia, darmos o passo em frente.
No entanto não é só este retrocesso que me leva a questionar, são também figuras como Timmy Curran, Dane Reynolds, Kelly, Jordy Smith, Taj, entre outros, que todos os dias batalham para aperfeiçoar tecnicamente o seu surf mas também para inventar novas manobras, que fazem a ideia de a thruster ser o limite parecer… retro.
É dado adquirido que só é possível o nível de surf existente devido à pesquisa, experimentação e inovação nas formas das pranchas, tento a relação shaper-surfista-prancha um papel determinante nesta evolução. Contudo esta pesquisa, experimentação e inovação é condicionada a um senão: é feita com base em pequenos ajustes no modelo thruster. São pequenos marcos condicionados a uma forma pré-definida.
Então e outros modelos? Não estão também as twins a evoluírem? As longboards, malibus, etc? Sem dúvida que sim. E é aqui que começa a surgir a resposta à nossa questão.
À semelhança do design (moda, comunicação, gráfico, etc.), também o surf recorre ao revivalismo. È hoje muito utilizado, ao nível do design gráfico, elementos vegetalistas barrocos, assim como manchas abstractas do futurismo soviético e tipos de letra dos anos 70-80.
O que quero dizer com isto é que o surf também recorre a revivalismos para a seguir virar mais uma página na evolução. Este fenómeno surge quando as evoluções e descobertas já não alteram só parcialmente o modelo existente, mas, já adivinham que é possível partir para algo mais estrutural e totalitário. É quase como que um medo de dar o passo em frente e refugiamo-nos no passado, que no fundo só nos serve para reaprender e ganhar forças para avançar.
Hoje, olhando para o fenómeno “retro” e sua crescente aderência e fabricação, levam-me a questionar se de facto não estamos a entrar nesse retrocesso. Se de facto não estamos a tentar absorver ao máximo aquilo que é a essência do surf para depois, de alma cheia, darmos o passo em frente.
No entanto não é só este retrocesso que me leva a questionar, são também figuras como Timmy Curran, Dane Reynolds, Kelly, Jordy Smith, Taj, entre outros, que todos os dias batalham para aperfeiçoar tecnicamente o seu surf mas também para inventar novas manobras, que fazem a ideia de a thruster ser o limite parecer… retro.
22/11/2007
Criação harmoniosa....
Dia a seguir da tempestade...
Depois de uma tempestade vem a abundança, ondas praticamente em todo o Algarve. As fotos também não mostram uma onda muito especial , mas de certeza que haveria um spot com melhores condições (ex. Quarteira).
Tirei estas fotos para me invejar daqueles que iriam começar a surfar a partir desta hora (7:00 am) o meu trabalho já me chamavae não me permitia dar uma surfada, olhava para o mar com vontade de ficar, é horrivel este sentimento.
Voltei para o meu atelie da criação (shape).
20/11/2007
Dia de tempestade
Acordei , olhei pela janela e deparei-me com uma noite de chuva e trovoada intensa, a trovoada era tanta que a noite parecia dia .
-Hummm o vento está de sul (onshore), onde irei dar uma surfada matinal antes de começar a shapear?
Albufeira? Não sei.
Fui até a fabrica e deparo-me com duas pranchinhas nos tripés prontas para o acabamento final, sigo até a sala de shape olho para todo aquele cenário e a ressaca de shapear já começava a fluir nas veias, apenas tinham passado algumas horas do ultimo shape, agarrei-me logo ao polurietano , viciado e ressacado comecei logo por dar forma a uma 6'1" round tail, uma prancha de 18 1/4" por 2 1/4" .
Olhei para o relogio e sem resistir a dar uma surfada nem pensei duas vezes ... eu sou um Plâncton e o mar para mim é vida.
Hora da surfada.
Aqui vou eu ....
-Hummm o vento está de sul (onshore), onde irei dar uma surfada matinal antes de começar a shapear?
Albufeira? Não sei.
Fui até a fabrica e deparo-me com duas pranchinhas nos tripés prontas para o acabamento final, sigo até a sala de shape olho para todo aquele cenário e a ressaca de shapear já começava a fluir nas veias, apenas tinham passado algumas horas do ultimo shape, agarrei-me logo ao polurietano , viciado e ressacado comecei logo por dar forma a uma 6'1" round tail, uma prancha de 18 1/4" por 2 1/4" .
Olhei para o relogio e sem resistir a dar uma surfada nem pensei duas vezes ... eu sou um Plâncton e o mar para mim é vida.
Hora da surfada.
Aqui vou eu ....
16/11/2007
05/11/2007
Subscrever:
Mensagens (Atom)