17/09/2007
Saber escolher exactamente o que queremos.
O surf é ou não um desporto de precisão? Por vezes parece, o material tem de ser acertado ao limite, seja porque as ondas quanto maior forem, maior tem de ser a prancha, quanto mais pequena a onda... bem, aí a escolha é uma questão de conforto. As quilhas são também passíveis de serem estudadas com alguma profundidade, há quilhas para ondas maiores e pequenas, quilhas para fazer um tipo de surf mais explosivo, outro mais estiloso e suave, quilhas mais nervosas e quilhas mais presas. Estas são escolhas que podem até ser diárias. Onde tudo se torna mais difícil é na escolha da prancha, as pinturas são por vezes o mais discutido e sem sombra de dúvida o mais supérfluo, o que importa começa, na minha opinião, na escolha do tail, é aí que tem de nascer a prancha. O tail, a parte de trás da prancha, tem várias funções, tendo em conta que os Pin Tails são para surfistas em condições extremas, temos para escolher basicamente três tipos de tails, Squash, Fish e Round. A Round, prima da Pin, que pode vir a ser uma round pin é já para surfistas que desejam ondas maiores e mais difíceis de surfar, as outras duas adequam-se mais ao tipo de surf em Portugal. São para um tipo se surf mais de performance, para ondas mais manobráveis. A escolha entre a Squash e a Fish está relacionada com o tipo de surf que fazemos, a Squash responde melhor às manobras, mas a Fish premite rasgar mais com mais segurança. A Squash é mais radical a Fish é mais estilosa, convinhamos uma prancha com um shape de Fish pode tornar-se até numa obra de arte... Depois da escolha do tail temos de nos virar para a figura da prancha, novamente aqui a escolha é complicada para surfistas que não tenham possibilidade de ter muitas pranchas. Tem de haver um compromisso, aquela prancha vai passar por vários tipos de swell, e se de facto já fizer parte do nosso repertório a capacidade de entubar então a escolha torna-se ainda mais difícil! O tubo necessita muitas vezes de uma prancha mais pequena nas manobras como cutbacks, rasgadas, ou mesmo o básico e sempre importante bottom turn, que necessita de rail para pôr dentro da onda... o compromisso tem de ser feito consoante o tamanho da prancha, isto vai inevitavelmente afectar o nose da prancha se estivermos a falar de uma short-board, nem tanto se estivermos a falar de outro tipo de pranchas, de uma malibu, uma evolution ou um longboard. Finalmente o corpo da prancha, a largura que nos vai premitir entrar na onda com diferentes tipos de dificuldades e diferentes tipos de velocidade.
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